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Por que muitos projetos de automação falham antes do comissionamento?

Por que muitos projetos de automação falham antes do comissionamento?

Por que muitos projetos de automação falham antes do comissionamento?


Na automação industrial, muito se fala sobre ganho de produtividade, eficiência energética, redução de custos e integração digital. Porém, antes de qualquer benefício aparecer, existe uma etapa crítica onde muitos projetos simplesmente travam: o pré-comissionamento.

É nesse intervalo — entre planejamento, instalação e testes — que surgem os maiores problemas. E, na prática, grande parte deles nasce muito antes da primeira linha de programação do CLP ou do sistema supervisório.

A seguir, os principais motivos que levam tantos projetos de automação industrial, telemetria, IoT industrial e monitoramento remoto a falharem antes mesmo de serem ativados.


Levantamento técnico insuficiente


Grande parte dos problemas começa no diagnóstico inicial.

Sem um levantamento detalhado, o integrador pode:


  • mapear sensores industriais incorretamente
  • ignorar limitações de rede
  • não validar infraestrutura elétrica
  • não identificar demandas reais de telemetria industrial
  • escolher mal o protocolo de comunicação


Quando isso ocorre, tecnologias como manutenção preditiva, controle de nível, sensores de nível de água e até dashboards em nuvem acabam sendo implantados em bases frágeis.

Um projeto sólido nasce do entendimento completo da planta.


Escopo mal definido e expectativas desalinhadas


Sem um escopo claro, tudo vira interpretação — e isso é fatal.

Projetos de automação falham quando:


  • cliente e integrador entendem coisas diferentes
  • solicitações extras aparecem no meio do processo
  • não há separação entre “essencial” e “desejável”
  • não se mapeia corretamente o futuro do sistema (ex.: expansão, IoT, telemetria, supervisório na nuvem)


Um erro comum é iniciar o desenvolvimento sem validar como o sistema será integrado ao sistema supervisório, à nuvem ou à plataforma de monitoramento remoto.


Arquitetura de automação mal planejada


A automação moderna envolve mais do que CLPs e IHMs: envolve conectividade, integração e dados.

Uma arquitetura fraca prejudica:


  • desempenho da telemetria industrial
  • precisão de sensores industriais
  • estabilidade do supervisório
  • escalabilidade da plataforma IoT
  • confiabilidade da manutenção preditiva


Falhas típicas incluem:


  • uso de protocolos inadequados
  • falta de redundância
  • redes subdimensionadas
  • seleção incorreta de sensores (ex.: sensor de nível de água incompatível com ambiente agressivo)


Uma arquitetura ruim não aparece no PowerPoint — aparece no campo.


Falta de comunicação entre engenharia, instalação e operação


Automação é integração — e isso exige comunicação constante.

Projetos falham quando:


  • quem programa não fala com quem instala
  • quem instala não fala com quem opera
  • quem opera não valida requisitos essenciais


Isso gera divergências graves:


  • lógica de controle diferente do processo real
  • sensores mal posicionados
  • telemetria configurada sem teste de sinal
  • supervisório com telas incompletas
  • alarmes de nível incoerentes com o processo


Sem alinhamento, tudo vira retrabalho.


Testes preliminares incompletos (FAT e SAT)


O pré-comissionamento é o momento de validar:


  • sensores industriais
  • comunicação das redes
  • supervisório e alarmes
  • funcionamento dos sensores de nível
  • integração IoT industrial
  • regras de manutenção preditiva
  • telemetria e envio de dados


Porém, muitos FAT/SAT são feitos “para constar”, sem simulação real.

O resultado: o campo se torna palco de testes — e isso custa caro.


Falta de documentação consolidada


Documentação ruim é uma das maiores causas de falha precoce:


  • listas de IO inconsistentes
  • diagramas elétricos desatualizados
  • ausência de manual de sensores
  • falta de descrição da arquitetura IoT
  • supervisório sem versão consolidada


Sem documentação, o projeto depende da memória de alguém. 

E isso nunca termina bem.


Subestimação das condições reais da planta


O mundo real é mais agressivo do que os slides.

Sensores industriais podem falhar por:


  • vibração
  • calor excessivo
  • umidade
  • cabos velhos
  • falta de aterramento


Se o ambiente não for entendido, tecnologias como manutenção preditiva, sensores de nível, telemetria industrial e monitoramento remoto simplesmente não funcionam como deveriam.

Projetos de automação não falham no comissionamento — eles já chegam lá comprometidos.

Quando há:


✔️ escopo claro

 ✔️ levantamento técnico completo

 ✔️ arquitetura bem planejada

 ✔️ documentação organizada

 ✔️ testes sólidos

 ✔️ comunicação entre equipes


Soluciona-se a raiz do problema e cria-se uma base confiável para supervisórios, telemetria, IoT, manutenção preditiva e qualquer outro recurso da Indústria 4.0.


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